Doença em animais domésticos continua sendo um grande problema de saúde pública.
A Raiva continua representando um grave problema de saúde publica, pois apresenta um índice de mortalidade de 100% para os indivíduos doentes isso quer dizer que, ao manifestar os primeiros sintomas (dormência ou formigamento) no local de ferimento, a morte é certa, por isso ao ser arranhado, mordido por um animal suspeito (cães, gatos, animais silvestres como cachorro do mato, sagui etc.) e também por quirópteros (morcegos) deve lavar imediatamente com agua e sabão e procurar atendimento médico nas UBS ou Santa Casa para consulta médica. Após o acidente por mordedura de cães ou gatos a vitima deve anotar corretamente o endereço do animal agressor, o nome do proprietário para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) averiguar a caderneta de vacinação, a causa da agressão etc. Se for quiróptero, com auxilio de pá e vassoura recolher num vidro com tampa ou caixa de papelão ou balde de ponta cabeça e comunicar o CCZ para que possa ser recolhido e encaminhado ao Laboratório de Diagnóstico.
Em caso de agressão por cão e gato que após a mordedura entrar em óbito, ou mordedura ou contato por quiróptero, se enviado com urgência, como “animal agressor”, o resultado virá em 48 horas.
Há três espécies de quirópteros conforme os hábitos alimentares: os hematófagos que se alimentam do sangue de animais (vampiros).
Os insetívoros e os frugívoros são protegidos pelo IBAMA porque são uteis para a natureza. Os insetívoros são responsáveis p/ controle Biológico são os que voam próximo aos postes de iluminação e os frugívoros são os responsáveis pela polinização das flores e dispersão das sementes, importante para formação de florestas.
Segundo os dados do Instituto Pasteur/Secretaria do Estado da Saúde / CVE, os resultados do Laboratório indicam a ocorrência pelo contato com morcegos hematófagos ou não, infectando cães e gatos com idade media de cinco meses de idade que não foram vacinados previamente na maioria das ocorrências.
No Estado de São Paulo o ultimo caso de Raiva humana ocorreu em 2001, sendo transmitido por gato de cinco meses de idade, não vacinado (era vírus compatível com Desmodus rotundos – vampiro). A situação epidemiológica da Raiva está controlada, mas existe um contingente (indeterminado) de cães e gatos susceptíveis que fornece a reintrodução do vírus da Raiva caso os animais deixem de ser vacinados (a meta é 80 % da população de cães e gatos estimados).
A vacina antirrábica de cães e gatos é distribuída pelo Ministério da Saúde à Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo e essa repassa aos municípios. São distribuídos conforme critérios Epidemiológicos: em 2007, 2 casos e 2009, 1 caso, e nesses três acidentes o atendimento médico seguiu corretamente o protocolo de tratamento e não ocorreram óbitos porque as vitimas tomaram soro vacinação.
É uma vacina importada de ótima qualidade “Laboratório merial – Rabsin I” e todos devem aproveitar essa oportunidade levando seus animais de estimação (cães e gatos) acima de quatro meses de idade, paridas ou prenhas nos postos mais próximos de sua casa.
As vacinas serão aplicadas somente em animais com perfeito estado de saúde.
Em breve, a Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto comunicará as datas e os 16 postos de vacinação.
Os munícipes não devem se esquecer da caderneta de vacinação. Quem tiver mais de quatro cães ou gatos, deve agendar no posto de vacinação mais próximo de sua casa uma posterior vacinação.
